👉 “Projeto Hidrossanitário: o que é, quando é obrigatório e quanto custa?”

"O projeto hidrossanitário é essencial para garantir economia, segurança e eficiência na sua obra. Descubra quando ele é obrigatório, quais os benefícios e quanto custa investir em um projeto profissional que evita infiltrações, entupimentos e problemas futuros."

PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS

Alvaro Vaccari

8/21/20253 min read

Um projeto hidrossanitário bem feito evita vazamentos, entupimentos e multas de condomínio — garantindo segurança e economia na obra.

O que é um projeto hidrossanitário?
É o conjunto de plantas, cálculos e memoriais que detalham água fria, esgoto e águas pluviais. Garante a funcionalidade, durabilidade e facilita reformas futuras. Resumindo é processo!!. Sem o projeto você não tem garantia, nem previsão, nem profissionalismo.

Quando é obrigatório?

  • Necessário para aprovação e liberação da água pela companhia fornecedora.

  • Obrigatório fossa séptica onde não há rede de esgoto (sujeito a multa após vistorias pela companhia pública).

  • Normas ABNT exigem execução conforme modelos técnicos.

Quais os benefícios de investir em um projeto profissional?

  • Economia de até ~20% em materiais e retrabalho

  • Durabilidade e manutenção facilitada.

  • Segurança sanitária: evita contaminação cruzada entre água e esgoto (muito comum!!).

  • Compatibilidade com arquitetura, estrutura e elétrica, evitando obra parada.

Quanto custa?

  • O Crea (Órgão regulamentador da Engenharia Civil no Brasil) sugerem em torno de R$ 5,01/m² para projeto hidrossanitário (água + esgoto)

  • Pode variar conforme área, complexidade, localização e escopo (água quente, pluvial, bombas, etc.).

  • Aqui na V2A Engenharia a história é outra. Entre em contato pelo WhatsApp que vou lhe provar a real economia e praticidade para sua próxima obra.

Novidades e tendências no mercado de projetos hidrossanitários

1. Norma de referência sobre drenagem pluvial urbana (NR 12/2025)

A ANA publicou recentemente a Norma de Referência nº 12/2025, que estabelece novas diretrizes para a estruturação dos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas
Ela inclui:

  • Parâmetros claros de operação, manutenção e monitoramento.

  • Incentivo ao uso de infraestrutura verde e integração com o planejamento urbano.

  • Possibilidade de inclusão dos serviços de drenagem em contratos de água e esgoto, sem necessidade de nova licitação — uma inovação para agilizar a expansão e financiamento dessas soluções .

Esse é um marco regulatório que impacta diretamente projetos hidrossanitários, sobretudo nas áreas urbanas com risco de alagamentos.

2. Agenda regulatória 2025–2026 da ANA para o saneamento básico

A ANA divulgou sua agenda normativa para 2025 e 2026, destacando temas prioritários como:

  • Redução progressiva das perdas de água.

  • Reuso de efluentes sanitários tratados (previsto para o segundo semestre de 2026).

  • Estrutura tarifária, contabilidade regulatória e padronização de instrumentos negociais

Para o setor de projetos, isso significa antecipar soluções de reuso de águas e sistemas mais eficientes, alinhados às futuras exigências regulatórias.

3. Transformação Digital e modelos preditivos (Digital Twins)

Tendências globais apontam para:

  • Uso de Digital Twins (gêmeos digitais) para monitoramento em tempo real de sistemas de distribuição de água, com IA, IoT e machine learning para predição de consumo e manutenção preditiva.

  • Ferramentas de deep learning aplicadas à hidrologia, oferecendo simulações precisas e gestão inteligente de recursos hídricos.

Essas tecnologias têm potencial para futurizar projetos hidrossanitários, criando sistemas mais proativos, sustentáveis e confiáveis.

4. Sistemas sustentáveis e reuso de água

O mercado da construção civil está cada vez mais voltado à sustentabilidade e eficiência.
Em especial, práticas como:

  • Captação de água de chuva para reuso.

  • Reciclagem de água.

  • Sistemas hidráulicos planejados para minimizar desperdício de água e energia.

Esses modelos passam a ser diferencial competitivo, principalmente com o avanço das regulações sobre reuso e sustentabilidade.

5. Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020)

Embora já relativamente consolidado, esse marco continua sendo base estrutural para o setor:

  • Estabelece objetivos ambiciosos de universalização até 2033 (99% com água e 90% com esgoto).

  • Dá à ANA atribuição para padronização regulatória, abrindo espaço para maior segurança jurídica e investimentos privados

Isso é importante para embasar projetos hidrossanitários que dialoguem com políticas públicas e investidores.